Ateliê Cesar Otacílio: outubro 2015

Conheça o livro na integra fazendo download por este link:

https://drive.google.com/file/d/1JnjxfYdOGqPLq-bUJHyHLGpiIW16RfDL/view?usp=sharing

Autores:

Izabela Liz Schlindwein – Proposição, Pesquisa, Redação, Fotos.

Cesar Otacílio Gomes – Organização, Capa, Personagem e Quadrinhos.

Arte Catarinense nas Escolas

Livro de fomento as Artes Plasticas de Santa Catarina, destinada ao público escolar. Com abordagem informativa, destaca a vida e a obra de 20 artistas plásticos, desde a época colonial aos dias atuais. Tudo apresentado de forma dinâmica e colorida, com brincadeiras, história em quadrinhos e animação nas páginas, para divertir e aproximar o estudante do ensino fundamental com a produção das artes plásticas do estado. Lançado em 28 de junho de 2005 no Museu de Arte de SC-MASC, em Florianópolis, através da lei estadual de incentivos culturais, com apoio da Indústria Altenburg de Blumenau, o livro Arte Catarinense para crianças e adolescentes já provou ser um material didático de grande utilidade na arte educação. Desde o lançamento, o trabalho vem sendo solicitado por professores, diretores de escolas, artistas plásticos e estudantes de arte.

Artistas citados na publicação:

Victor Meirelles -Florianópolis

Martinho de Haro - Florianópolis

Willy Zumblick - Tubarão

Meyer Filho - Florianópolis

Sílvio Pléticos - Florianópolis

Hassis - Florianópolis

Érico da Silva - Itajaí

Eli Heil - Florianópolis

Rodrigo de Haro - Florianópolis

Elke Hering - Blumenau

Juarez Machado - Joinville

Luiz Henrique Schwanke - Joinville

Paulo de Siqueira - Chapecó

Rubens Oestroem - Blumenau

Tadeu Bittencourt - Gaspar

Guido Heuer - Gaspar

Clênio Souza - Lages

Cesar Otacílio - Blumenau

Fernando Lindote - Florianópolis

Pita Camargo - Gaspar

Em Agosto de 2006, o livro Arte Catarinense para crianças e adolescentes, recebeu análise da secretaria de estado da educação, ciência e tecnologia – diretoria de educação básica e profissional, e gerencia de educação de jovens e adultos, com parecer assinado por: Prof. Juares da Silva Thiesen e Profª. Elisabete Duarte Borges Paixão:

"O livro possibilita o conhecimento de parte da produção artística catarinense e apropriação dos significados presentes nas obras através da contextualização e da leitura de imagens. O conteúdo pode ser utilizado como referência para o desenvolvimento de atividades que desafiem para o estudo, a pesquisa, a produção.Com base na análise acima e de acordo com os pressupostos teóricos-metodológicos da Proposta Curricular de SC – ARTE, a referida obra, se constitui em um importante material didático para o ensino/aprendizagem de Artes."

A série de pinturas CASCAS apresentada na minha nova exposição no Teatro Carlos Gomes, a quarta realizada neste local na carreira, a primeira com a participação da filha Tarsila, 21 anos, na organização, difusão e comercialização das obras. todas desenvolvidas na técnica acrílico sobre tela entre os anos 2013 a 2015. Também, é a primeira exposição que apresento em conjunto com lançamento de uma publicação unicamente de minha autoria, livro-método Natureza Desenhista- Método Oficina Cesar Otacílio (em outra publicação que lancei, livro Arte Catarinense Para Crianças e Adolescentes, 2004, foi em parceria de uma jornalista).

Indiferente das tendencias artísticas defendidas por críticos e curadores de salões em editais, sem querer revolucionar nada, nem provocar ninguém e independente das políticas propagadas pelas leis de incentivos artísticos culturais, é por estar sempre na busca de motivos inspiradores para novas criações, dessa forma o desenvolvimento temático Série Cascas surgiu e se fortaleceu da observação às pessoas; da adaptação, transformação que as grandes cidades exigem, impõem, direcionam aos seus habitantes.

O aumento populacional nas metrópoles conduz transformações onde a personalidade e a disposição individual, junto à inteligencia e persistência são requisitos necessários para a realização dos objetivos. Mas, mesmo com todas as alegrias das realizações, capacidades e dedicações ao trabalho, nem tudo é perfeito, verdadeiro e legítimo para os moradores. Em todas as partes das cidades acontecem situações das relações humanas que provocam os sentimentos mais obscuros: são os roubos, as traições e as violências de toda espécie. Nesses casos, parece que muitas pessoas passam a usar um escudo representativo, máscaras, capas, a vestirem-se de cascas, a revestirem-se com verdadeiras armaduras de proteção, de defesa e ataque. Vemos isso a todo momento, em todos os lugares, sempre o objetivo de demonstrar superioridade, tirar vantagens, sufocar os pensamentos, as emoções, os sonhos. Até fúria, medo, inimizade costumam provocar. O resultado disso é o aumento de pessoas agindo com frieza nas relações sociais, sendo indiferente nas atitudes onde a existência de grande número desses indivíduos. calculistas, obcecados por lucros imediatos, interesseiros querendo levar vantagens em cima de qualquer situação, são facilmente encontrados.

Qual a casca de cada um? Qual a roupagem que usamos?

Mesmo com todo progresso dos dias atuais é comum observar a grande diferença na distribuição de renda entre as pessoas. Algumas conseguem ganhos astronômicos enquanto outras não ganham nem para o sustento, as necessidades básicas: comida, vestuário, saúde, educação, livros e lazer.

Certamente, reflexo das dificuldades de relacionamento entre as pessoas nas cidades modernas. Ou será resultado da soberba, ganancia, arrogância, falta de escrúpulos tão em voga nos dias atuais? Qual nossa roupagem nessa situação?

Mas, se pensarmos com sabedoria, melhor não ter respostas a estas dúvidas, aconselhável nem mesmo pensar nelas. E, se temos que usar uma roupagem representativa para enfrentar a vida e nos fazer sentir confortáveis, poderosos, invencíveis, melhor ser do tipo bem comum atualmente: invisível, incolor e inodora para ninguém saber qual estamos vestindo. Talvez, para um estudioso, um modelo clássico, expressionista, futurista com listras, de colorido impactante, seja mais indicado. Ou, para uma pessoa de bom senso, qualquer modelo que represente o talento, a inteligencia, a dedicação ao trabalho, também a honestidade, a beleza e, acima de tudo, a alegria e amizade entre as pessoas.

Para isso, na minha nova exposição de pinturas no Teatro Carlos Gomes, onde qualquer pessoa é convidada visitar, o público encontrará verdadeiramente apenas exercícios de uma pintura desafiadora, estilo geometrizado, pessoal, de colorido impactante. Ou se preferir uma linha temática condutora, as pessoas encontrarão diversas CASCAS para apreciar, escolher, vestir simbologicamente aquela criação que melhor servir-lhes, combinar com personalidade, agradar os olhos e, talvez, o fazer sorrir.