segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Registros singulares de apoio à obra.

  Os registros, abaixo, são algumas comunicações -livres e inusitadas- recebidas por mim, Cesar Otacílio, relacionadas ao meu: MANIFESTO CLAMOR AO TALENTO INFANTO-JUVENIL / LIVRO-MÉTODO NATUREZA DESENHISTA-MÉTODO OFICINA CESAR OTACÍLIO.
  Imensamente agradecido, só me resta aplaudir àqueles que enviaram suas manifestações. 
                 Obrigado.  
                                 Cesar Otacílio Gomes.
                                 (Artista plástico, Blumenau, 25/12/2016)
                               
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  Parabéns, Cesar. 
Constato que homens talentosos também nas artes, demonstraram suas habilidades ainda jovens, no futebol.
Foi uma das melhores experiencias que tive na vida pela convivência em grupo, formação de liderança e caráter. 
Folgo em saber que o destacado artista de hoje foi o goleador do Real Nevadas de Pouso Redondo. 
     Forte abraço,
          Renato de Mello Vianna 
             (Diretor bancário em Florianópolis, ex-futebolista e ex-prefeito de Blumenau / enviado por e-mail em 18/08/2016-Manifesto Clamor ao Talento Infanto-juvenil).

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Otacílio, bom sabe-lo em ação. Sabe que o admiro muito. Vamos nos encontrar qualquer dia desses, amigo!  
Sucesso no seu trabalho artístico, e agora na sua escrita.
     Parabéns. Meu carinhoso abraço.
         Davi José Frozza.
               (Escritor, vereador em Lebon Régis, enviado por e-mail em 09/08/2016-Manifesto Clamor ao Talento Infanto-juvenil).

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Parabéns, Cesar Otacílio.
É bem desta forma, mesmo, que as coisas boas acontecem. De maneira simples e verdadeira.
     Abraços.
          Terezinha Manczak.
                (Escritora, Blumenau, enviado por e-mail em 11/08/2016-Manifesto Clamor ao Talento Infanto-juvenil).  

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Prezado Cesar, a Diretoria da Gestão da Rede Estadual da Educação, da Secretaria de Estado da Educação/SED, fez apreciação do  trabalho dos estudantes que participaram das oficinas em homenagem aos seus 30 anos de arte, motivo pelo qual esta secretaria parabeniza e agradece pela contribuição ao campo artístico catarinense.
 Ao visualizar as imagens do link Manifesto Clamor ao Talento Infanto-juvenil, ressaltamos a importância da oportunidade concedida ao estudante entrar em contato com imaginário artístico, significativo para o desenvolvimento cognitivo, para a memória e a criatividade, ampliando o universo da comunicação verbal e não verbal.  
 Agradecemos o encaminhamento do mesmo para nossa apreciação.
      Atenciosamente, 
            Adacir Pozzer- coordenação CAF/DIGR.
                 (Dirigente educacional, Florianópolis, enviado por e-mail em 10/08/2016-Manifesto Clamor ao Talento Infanto-juvenil).

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Querido amigo, grande artista. Cesar Otacílio. Projeto maravilhoso e intenso, como são suas obras.
       Kiko Tamberlini.
            (artista plástico, publicitário, São Paulo, comentário publicado no blog em 08/08/2016).

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Cesar, que trabalho bonito!
É infinita a capacidade da escola em sufocar quem somos. Projetos como o seu oferecem um sopro para nos desencaixotarmos.
       Fabrício Barcelos Cardoso.
             (Jornalista, São Paulo, enviado por e-mail em 03/ 08/2016-Manifesto Clamor ao Talento Infanto-juvenil).

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Rapaz, quero sempre ter pessoas com seu pensamento por perto de mim. 
Te cuida e, alegria, saúde, dinheiro básico no bolso é só o que te desejo.
    Valeu.
       Fabrício Barcelos Cardoso.
              (Jornalista, São Paulo, enviado por e-mail em 03/08/2016-Manifesto Clamor ao Talento Infanto-juvenil).

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Parabéns, Cesar, pelo lindo trabalho.
    Lindamir Junge.
          (Professora e coordenadora universitária, Blumenau, enviado por e-mail em 02/08/2016-Manifesto Clamor ao Talento Infanto-juvenil)

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Oi pai, esse material é excelente para um breve resumo nas escolas. Penso que devemos abordar escolas públicas e particulares 
com esse brilhante material.
Parabéns pela sua dedicação, para mim é a maior realização que você pode me dar.
   Te amo.
      Tarsila da Silva Gomes.
                (Produtora cultural, estudante, Blumenau, enviado por e-mail em 01/08/2016-Manifesto Clamor ao Talento Infanto-juvenil) 

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 Parabenizamos Vossa Senhoria pela realização da obra, que muito contribuirá com o aprimoramento cultural catarinense. Este trabalho é um
instrumento que possibilita nossas  crianças e jovens a percorrerem o caminho da arte, da expressão e da inovação.
 Informamos nosso apoio na divulgação do blog e do link para o acesso de alunos e professores da Rede Estadual de Ensino.
 Atenciosamente,
           Eduardo Deschamps, Secretário de Estado da Educação SC.
              (Dirigente educacional, Florianópolis, enviado por e-mail em 17/05/2016, Livro-método Natureza Desenhista-Método Oficina Cesar Otacílio).     

               

         CULTIVADOR DE SONHOS E UVAS.




"Entre pintar e escrever me dedico também à cultivar a terra, uma influência familiar e herança das roças do Corruchel, interior de Santa Catarina, lugar onde nasci. Numa pequena horta que mantenho, me divirto plantando de tudo: ervilha, batata, aipim, milho, mostarda, couve, cebola, abóbora, melancia, etc. E, frutas: gabiroba, cortiça, pêssego, ameixa, laranja, banana, uva, uvaia e limão.
 Para mim é gratificante manusear enxada e pá, até me acredito com muita sorte com plantações; assim, para comprovar, vejam eu -feliz da vida- no meio da parreira de uva enquanto, certamente, pensava, sonhava, com o LIVRO-MÉTODO NATUREZA DESENHISTA que, naqueles dias, estava desenvolvendo" (Foto de Tarsila da Silva Gomes, Blumenau, novembro de 2013).
 Contato: cesarotacilio@gmail.com

quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

Release- novembro  2016:

Finalização do romance

A Solidão do Lagarto

 O romance do gênero aventura A SOLIDÃO DO LAGARTO está terminado. Finalmente eu, Cesar Otacílio Gomes, heterônimo literário Tácio Morais Neto, o autor, posso anunciar isto com segurança neste final de 2016. Algo que pode parecer devaneio surrealista devido mesma afirmação feita por mim em ocasiões anteriores. Pouco importa, porque o desafio para finaliza-lo foi enorme e, talvez, por nunca ter escrito um romance antes, diversas vezes me pareceu não conseguir concluir o intento. Já, noutros momentos, quando o coração disparava, vinha a certeza de estar no caminho certo, assim, prosseguia sem esperar agradar quem quer que fosse. Nessa linha, a trama foi se desenrolando a medida que a redação avançava, isso, durante longo tempo e incontáveis madrugadas; relendo, revisando, avançando, parando, analisando frases, mudando texto, fazendo tudo igual à pintar, sem diferença; retocando, realçando luz, aplicando cor, destacando sombras, exigindo o máximo dos pincéis, digo, das palavras. Agora, aliviado com o sentimento da obra finalizada- 230 páginas, 40 mil palavras- sorrio bem satisfeito. 
Com A Solidão do Lagarto espero conquistar muitos leitores, especialmente pessoas felizes de espírito livre, de índole boa, aventureiras, destemidas, sonhadoras e apreciadoras dos encantos da natureza.

INSPIRAÇÃO E TRANSPOSIÇÃO FICCIONAL DE MOMENTOS FUGAZES. 


 Eugène Delacroix, pintor francês, 1798-1863, dizia ter assunto para ocupar mentes e mãos por mais de quatrocentos anos. Já, eu, simples apreciador dos mestres pintores, se conseguir ter assunto para ocupar a mente de alguém por 8 horas, o tempo para ler meu livro, ou 15 minutos para ler a apresentação, então, parafraseando o pintor americano Andy Warhol, 1928-1987, "todas  as pessoas terão 15 minutos de fama na vida", será conquista sem tamanho nesta época de cultura voltada ao dinheiro com pessoas alegando constantemente falta de tempo. 

 A Solidão do Lagarto, escrito entre 2006 a 2009, retrabalhado em 2011, reescrito totalmente e ilustrado (também por mim) entre 2015 a 2016, narra a aventura de Lagarto, um destemido sonhador vivendo sozinho numa praia deserta no sul da ilha de Santa Catarina, Florianópolis, No título como em muitos parágrafos, o texto apresenta sentido duplo, referindo-se ao local onde a trama se desenrola e a maneira de viver do personagem central. Mistura realidade com ficção num retrato poetizado dos últimos dias silvestres de uma bela praia em frente ao Oceano Atlântico, a Praia da Solidão. Busca conduzir o leitor à dias onde o mar, a praia, o mato eram meios de subsistência, diversão, praça de namoro, também locais com perigos constantes de afogamentos, ferimentos nas pedras, encontros com animais peçonhentos entre árvores, dentro da barraca, ou no caminho da cachoeirinha (que lá tem), etc.
 O enredo começa em Blumenau no ano de 1984 durante uma grande enchente na cidade. Após o fenômeno, o protagonista pede demissão do emprego dizendo-se entediado com a rotina na sua vida e, por isso, decide morar numa praia deserta. Qual? Não sabia. Com este objetivo, livrou-se de tudo que não cabia em mochilas e mudou-se para Florianópolis. Ao chegar, sem conhecer nenhuma praia na ilha, dirigiu-se ao Pântano do Sul, uma vila de pescadores, por gostar do nome de destino do ônibus apanhado a esmo no terminal urbano.
 Assim começa a odisseia do personagem Lagarto em A Solidão do Lagarto (em sentido múltiplo: local, modo de vida, praia adotada e, o livro)..

 O romance enfoca década de 1980 e apresenta um personagem vivendo uma grande aventura solitária, tipo Robinson Crusoé, numa bela praia deserta. O objetivo foi criar uma narrativa emocionante com diversos atrativos para conduzir o leitor a sentir-se parte na epopeia. Também, faze-lo meditar sobre o real valor dos recantos silvestres antes que todos se transformem em atrações de valores imobiliários, contendo prédios palacianos, residências faustosas e clubes para abastados com segurança armada nas portas. Ainda, fazer com que as pessoas se sintam apreciadores da natureza, jamais proprietários egoístas que promovem modificações, feridas incuráveis, nos belos recantos naturais que ainda nos restam.

Lagarto, naquele verão, único morador fixo na Praia da Solidão, sabia que sua presença ali era sinônimo da degradação que a praia vinha sofrendo. Mesmo assim, não cercou com arame farpado a área onde morava, não derrubou nenhuma árvore, nem matou animais, exceto cobras venenosas que, medroso e ignorante sobre esses animais, colocou-o em perigo naquele ambiente selvagem (Coral andou entre seus pés, Jararaca descoberta dentro da barraca no meio da caixa de macarrão, a dez centímetros da sua mão, etc.). Na verdade, neste caso, acreditava que lagartos poderiam contribuir para seu bem estar por serem inimigos naturais das cobras; presença deles seria de grande proteção,deduziu. Assim, os alimentava para circularem permanentemente perto da sua desprotegida moradia, algo que acontecia e chamava atenção, surgindo daí seu codinome: Lagarto. 
Com o aumento no número de campistas e pescadores na Praia da Solidão, visto por Lagarto após a abertura da estrada, o caminho ficou aberto para a ocupação desenfreada na região. Hoje, trinta anos depois, o resultado pode ser visto de longe, o local se transformou em área de exploração imobiliária, com condomínios, casarões, restaurantes, pousadas, verdadeira lepra na paisagem natural até então intocada.

 ROMANCE INSPIRADO NUMA AVENTURA PROTAGONIZADA NA JUVENTUDE.

 A Solidão do Lagarto tem drama, romance, comédia, inspirado numa própria experiência solitária na Praia da Solidão, por 9 meses entre 1984-1985, acompanhado apenas de uma cadelinha encontrada na beira do mar numa manhã chuvosa. Odisseia inesquecível onde por vezes ficava semanas sem falar com seres humanos, somente com a cachorra, com as cobras, com os lagartos, com os pássaros, com os caranguejos, num falatório sem tamanho deixando ecos por lá até hoje.
 Naqueles dias, quem chegava na Praia da Solidão encontrava o único morador, sim, eu, correndo na praia com a cadela, sentado numa sombra lendo, desenhando, nadando no mar, ou, ocupado no fogão-grelha. Um ser típico cheirando fumaça, cabelo desgrenhado, barba por fazer, descalço, sem camisa, sorridente e sempre disposto para pescarias no costão. Também, um cozinheiro pronto à preparar tainhotas assadas, sopas de siri, saladas de algas processadas, caldo de tatuíras maceradas, espetinhos de búzios, ensopados com castelas (molusco encontrado na areia da praia), etc. Destacando-se pela energia física, talento para desenhar, cozinhar, mergulhar, nadar, jogar bola, dava conselhos, ensinava macetes, alertava sobre armadilhas no mar e nas pedras. Ainda, mostrava para quem quisesse saber onde encontrar mariscos gigantescos no costão, castelas na praia, bananas no mato e espinafre na trilha do Saquinho (caminho para uma prainha próxima). 
 Dessa rica experiencia, nasceu a rotina vivida pelo protagonista Lagarto no romance A Solidão do Lagarto. 

 Mesmo com os perigos naturais de uma praia selvagem, era tranquilo viver na Solidão (em duplo sentido, local e modo de vida) na década 1980. Isso até o melhoramento da trilha com a abertura da estrada para veículos motorizados. Depois, tudo mudou, especialmente, tipos de campistas que passaram à frequentar a Praia da Solidão. Comumente eram arrogantes, intimidadores, indiferentes à preservação da natureza, derrubavam árvores, matavam animais que encontravam, estacionavam carros na areia e, com imposição estabeleciam novas regras -as deles. Não eram mais da turma pacifista que enfrentava os 10 quilômetros andando pela praia do Pantano do Sul, cantando, batendo em panelas, numa contagiante algazarra com mochilas nas costas. Agora, pela estrada, frequentadores sisudos adentravam-a quietinhos ao amanhecer, vinham em  ônibus, carros lotados de gente, camionetas rebocando barcos, carregadas de arame farpado, moirões, material de cobertura e, cobiça para demarcar rapidamente uma área e tomar posse. Não demorou e o local ganhou pequenas casas de madeira e, muita gente de olhos arregalados pensando apenas em lucrar com a beleza do local. 
 A Praia da Solidão nunca mais foi a mesma, três décadas depois, pode ser chamada de diversos pronomes: praia da presunção, praia da multidão, praia da possessão, praia da escrituração, praia da documentação, ou, apenas, praia da invasão.
 Da  interação e integração vivida, da transformação do patrimônio natural visto, nasceu o romance A SOLIDÃO DO LAGARTO, tem costumes campistas, amizades insólitas, riscos aterrorizantes, sustos congelantes, alegrias descontroladas, amores furtivos, paixões verdadeiras, receitas praianas, valorização humana e muita proteção ambiental.   

 Em breve a obra será lançada, enquanto não acontece, a capa e a apresentação atualizada estão abaixo, antigas divulgações nos blogs: moraisneto1955.blogspot.com   acaotaciomoraisneto.blogspot.com.
            
Cesar Otacílio Gomes (Tácio Morais Neto),
                                    artista plástico (escritor) blumenauense.

Obs.: Tácio Morais Neto provém dos nomes dos avôs: Otacílio Gomes, conhecido por Tácio, e Domingos Morais. 
Contato: cesarotacilio@gmail.com  / (47) 3237 0786- Blumenau- SC.